sexta-feira, 25 de novembro de 2011

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Fila Night Run São Paulo, resultado que surpreendeu

O percurso não foi lá muito bonito, as ruas escuras escondiam perigosas falhas no asfalto, falta de respeito à inútil tentativa de se dividir a largada por ritmo e um funil bem no início da prova foram algumas das dificuldades encontradas. Apesar de tudo isso, gostei muito da Fila Night Run da última noite de sábado em São Paulo.

Já antes da prova encontrei um amigo que trabalhou comigo, além de um amigo da época do colégio, que eu não via há mais de uma década. Um dos pontos legais dessas corridas é que sempre encontro alguém conhecido.

Fui para essa prova sem muita expectativa. Seria apenas minha última corrida de 10 Km no ano e minha intenção era apenas de fazer um treino forte. Lá pelo quilômetro seis, no entanto, percebi que tinha condições de bater meu melhor resultado. Estava com sobra de tempo e faltava apenas mais uma das quatro subidas do percurso. Como eu me sentia bem, resolvi tentar um bom resultado.

Segui no ritmo pretendido, com uma queda calculada na subida, cruzando a linha de chegada com novo recorde pessoal. Um resultado que me surpreendeu e me deixou bastante satisfeito, já que não estava nos meus planos.

No final da prova ainda tive a oportunidade de assistir a um show que já fazia tempo que queria ver: banda cover dos Beatles.

Impressionante a qualidade dessa banda. A impressão era que de fato os Beatles estavam ali, cantando para aquele bando de corredores.

Por isso, os defeitos da prova foram minimizados pelas alegrias que trouxe.

  

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Golden 4 Asics Brasília, resultado

Temperatura agradável, umidade na casa dos 40%, o que é praticamente chuva para Brasília. Altimetria em declínio. Hidratação a cada 3 Km. Tudo para fazer uma excelente prova. Bem, nem tudo estava assim tão perfeito.

Tinha passado a semana anterior em viagem a trabalho. Sem treinos, sem dormir o suficiente nos dias que antecederam a prova. Alimentação inadequada e muito, muito cansaço. No dia da prova, o frequencímetro não sincronizava com a cinta, o pé direito ameaçava doer e, para piorar, eu tinha me esquecido do gel de carboidrato no hotel.

Nosso corpo tem um estoque limitado de glicogênio, que uma vez convertido para glicose, funciona como nosso principal combustível em corridas longas. Por essa razão, há a recomendação de se ingerir suplemento de carboidrato em provas acima de uma hora de duração.

Toda essa situação acabou gerando uma certa insegurança, mas mesmo assim segui no meu plano, que era fechar a prova abaixo de 1h50min. Para isso, corri acompanhando os respectivos pacers desse ritmo da prova.

Cheguei no 15º quilômetro com meu melhor tempo nessa distância até então, e eu estava sobrando, com condições de manter o ritmo até o final. Iria superar meu objetivo de prova. No entanto, apenas 500 metros depois, senti na pele a consequência da queda de glicogênio, precisei caminhar.

Naquele momento, minha preocupação já não era mais o de bater meu tempo, mas sim de terminar a prova bem. Alternei corridas e caminhadas, além de cuidar da hidratação, principalmente fazendo uso do isotônico oferecido pela organização.

Administrei o tempo de prova até o final, pois ainda havia a chance de bater meu recorde pessoal. Assim, cruzando a linha de chegada em 1h52min16s consegui fechar meu melhor tempo em meia-maratona.


No final das contas, levei o aprendizado para provas futuras e comemorei mais um resultado favorável, apesar dos erros cometidos. Novamente encontrei amigos e meu irmão fechou seus primeiros 21 Km. Saldo final positivo para todos.


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